Famílias com motivos para celebrar!
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” Salmo 133.1.
O Salmo 133 exalta o privilégio da comunhão que tem aqueles que fazem parte da mesma família da fé.
No Antigo Testamento, o povo Israelita, descendentes de Noé, Sem, Abraão, e, finalmente Jacó, que tem o nome mudado por Deus para Israel – são seus filhos que formam todas as tribos de Israel e todo o povo de Israel.
No Novo Testamento, a Igreja de Cristo. Aqueles que são herdeiros da fé. Um povo de todas as nações, abençoado em Abraão e sua descendência, ou seja – em Cristo!
O Salmo 133 era também um dos Salmos de subida, também chamados de cânticos dos degraus ou de romagem. O Salmo era cantado quando o povo de Deus vinha às festas estabelecidas por Deus em Israel.
Havia 3 festas principais – a Páscoa, a festa dos tabernáculos e a festa da colheita ou Pentecostes, mas além dessas, havia muitas outras para as quais o povo era chamado a participar. No tempo de Jesus os judeus tinham que participar de pelo menos uma das principais festas de Israel.
Vinham os que moravam perto, mas também os que moravam distantes de Jerusalém. Tanto os que estavam perto quanto os que estavam longe, traziam suas famílias para celebrar diante de Deus.
As festas, diferente das festas de hoje em dia, que são a maneira de alegrar as pessoas, eram festas para aqueles que tem motivos de sobra para celebrar. A festa não era a fonte de alegria daquele povo, mas a festa era o fruto de sua alegria gerada por sua comunhão com Deus. As festas lembravam da grandeza e majestade do Deus que fez deles seu povo. Lembravam do cuidado, proteção e provisão constante de Deus em seu favor. A lembrança e o reconhecimento de quem era seu Deus e de tudo o que Ele faz por seu povo, redundava em verdadeira alegria e louvor a Deus.
Por outro lado, a Bíblia ainda diz da bênção graciosa de Deus sobre o povo reunido. O Salmo 133 descreve da seguinte forma: “É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre.”
A unção sobre a tribo levítica fala da exclusividade e privilégio de ser povo separado para Deus, da capacitação de Deus para isso e também da presença e ação de Deus no meio do povo. No Novo Testamento é a presença do Espírito Santo na vida da Igreja.
O orvalho era o que, ao mesmo tempo, refrescava os montes e os tornava férteis. Deus abençoava seu povo trazendo refrigério e força para as lutas do dia a dia quando na vida em comunhão.
Por isso cultuamos (celebramos), e por isso temos motivos para termos outros momentos de celebração juntos como povo de Deus. Por isso momentos como encontros e os retiros espirituais são tão importantes para o povo de Deus.
Quando nos reunimos, como por exemplo hoje, num almoço para as famílias da igreja, podemos celebrar tudo o que Deus tem feito por nós, nossa salvação, comunhão com Ele, e também seu cuidado para conosco como Igreja de Cristo, mas também como Igreja Presbiteriana Central de Guarapuava. Devemos agradecer a Deus por nossa família que é uma bênção divina, e celebrar a fé de que Deus edifica o lar de todo aquele que crê nEle e o busca.
Em Deus, temos muitos motivos para celebrar!
Deus te abençoe.
Rev. Hédin Charles Mendes
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