Eleição de diáconos: Bênção para a Igreja.

Eleição de diáconos: Bênção para a Igreja.

“Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra. O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número
dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé.” Atos 6.3-7

A eleição de novos oficiais é algo especial a ser vivido nas igrejas. A primeira eleição e ordenação de diáconos está registrada no livro de Atos, capítulo 6, e foi uma grande bênção para a toda a Igreja de Cristo.
Tudo começou com um problema, “murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária.” (Atos 6.1b). Isso nos traz uma reflexão importante para nossa fé e caminhada como discípulos de Cristo. Embora não gostemos de admitir, os problemas na igreja existem. Nesses momentos temos a oportunidade de depender de Deus e partir para uma solução que agrade a Deus e abençoe a Igreja.
A solução do problema veio através da liderança dos apóstolos e da convocação da Assembleia dos discípulos, ou seja, da igreja. Os apóstolos reuniram os crentes e disseram: “irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; (Atos 6.3). A parte dos apóstolos no processo foi convocar os cristãos e dizer quantos homens deveriam ser escolhidos e quais eram suas características. Hoje, quando nos reunimos em Assembleia para eleger diáconos, quem convoca a Assembleia e determina quantos diáconos serão eleitos é o Conselho da igreja, mas as características necessárias continuam as mesmas: homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria. A finalidade também é a mesma: para o serviço!
A Bíblia diz que o parecer dos apóstolos agradou a toda a comunidade, e os diáconos foram eleitos. Em atos 6.6, podemos ler sobre a ordenação destes homens eleitos pela comunidade de crentes: “Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.” Quem elege os diáconos é a comunidade de crentes da igreja, e quem ordena é o Conselho da igreja.
O livro de Atos tem um paralelo interessante com a narrativa da criação em Gênesis. Ao fim de cada dia da criação, quando Deus age criando e organizando todas as coisas, podemos ler: “E viu Deus que isso era bom.” No livro de Atos há, depois do relato de uma experiência da Igreja ou na Igreja, o fechamento demonstrando qual foi o resultado para a igreja. Podemos ler em Atos 6.7 e perceber o que aconteceu com a eleição de diáconos: “Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número de discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam a fé.” Note que os sacerdotes são hebreus, contra quem os helenistas murmuravam. Além do problema de divisão ser resolvido na igreja em Jerusalém, houve avanço missionário até entre os hebreus.
Muitos não gostam de Assembleias hoje em dia, muito menos de eleições. Mas a eleição de oficiais é uma bênção para a Igreja de Cristo.
Todas as vezes que uma decisão é tomada em sintonia com a vontade do Senhor, o resultado é bênção para o Seu povo, para a Igreja. Nós não fazemos campanhas, nós oramos, meditamos a respeito, e votamos em membros de nossa igreja que correspondem às características estabelecidas por Deus na Bíblia. Assim, toda a igreja é abençoada. Deus nos abençoe.

Rev. Hédin Charles Mendes

Nenhum comentário

Adicione seu comentário